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Auxílio Brasil: Bolsonaro envia ofício a Haddad para a exclusão de 2,5 milhões de pessoas
Na última quarta-feira (14), o governo de Jair Bolsonaro enviou uma carta à equipe de transição para retirar cerca de 2,5 milhões de beneficiários do Auxílio Brasil.
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Na última quarta-feira (14), o governo de Jair Bolsonaro enviou uma carta à equipe de transição para retirar cerca de 2,5 milhões de beneficiários do cadastro do Auxílio Brasil. Quem vazou a informação foi o ex-prefeito de São Paulo e futuro ministro da Fazenda Fernando Haddad em uma entrevista à GloboNews.
Haddad não deu mais detalhes sobre o pedido ou a motivação do atual governo para fazer tal pedido ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“O projeto do Auxílio Brasil não foi feito para combater a fome, mas para maximizar o número de votos“, disse o novo ministro da Fazenda, relatando que pessoas solteiras receberam o mesmo valor de benefícios sociais que famílias inteiras nos últimos meses.
“Agora recebemos uma carta do governo ordenando o cancelamento do registro de 2,5 milhões de brasileiros. Por que foram incluídos se não se enquadram nos parâmetros da lei? É quase como um crime confessado“, completou Haddad.
Segundo a ex-ministra Tereza Campello, que integra o grupo de trabalho de Assistência Social da transição, a causa desse aumento de cadastros ilegais no Auxílio Brasil foi o “desenho equivocado” do programa de Bolsonaro, com aumento significativo de beneficiários próximo à eleição para Presidente da República.
Após as eleições, o atual governo publicou uma portaria normativa para “verificar” a regularidade desses serviços, disse Campello.
Dessa forma, foram incluídas 2,5 milhões de pessoas que não precisam do benefício e que terão que se apresentar para regularizar os cadastros a partir de janeiro durante o mandato do presidente eleito Lula.
Jogam os erros e a eventual correção desses erros sem notificar as comunidades que terão que dar conta de atender, disse Campello, lembrando que a iniciativa foi uma diretriz normativa publicada no Diário Oficial da União e não uma carta dirigida diretamente à transição.
Outra alegação fantasiosa do grupo de transição diz respeito a um crescimento supostamente anormal no número de famílias unipessoais beneficiadas pelo Auxílio Brasil, disse a nota. De referir que eventuais irregularidades, uma vez identificadas, sempre foram e serão corrigidas de imediato, como é prática desta gestão.
Na última terça-feira, dia 13, o Ministério da Cidadania já havia divulgado uma nota a respeito do assunto, após as declarações de membros do grupo técnico de Desenvolvimento Social da transição, onde afirmavam que é “falsa a acusação de que o Governo Federal fez a inclusão de 2,5 milhões de pessoas no Auxílio Brasil pouco antes das eleições, demandando o futuro do governo uma revisão dos benefícios e possíveis cancelamentos”.
Na entrevista, Haddad também explicou que o atual governo retirou os filtros do INSS para oferecimento de benefícios, ponderando que isso não significa que as concessões sejam irregulares.
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Sobre o autor / Tiago Menger
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