A Petrobras disse na segunda-feira que cortará o preço médio da gasolina A nas refinarias em 4,85 a partir de terça-feira, o terceiro corte em menos de um mês, depois que os preços do petróleo no exterior seguiram.

O valor do litro de gasolina para as concessionárias passará de R$ 3,71 para R$ 3,53, o menor patamar desde o início de março, após reduções de 4,9 e 3,88 em 20 e 29 de julho, respectivamente.

Essa redução da gasolina acompanha a evolução dos preços de referência e está em linha com a prática de precificação da Petrobras, que busca equilibrar seus preços com o mercado global, sem, no entanto, transmitir aos preços domésticos a volatilidade cíclica das cotações internacionais e da taxa de câmbio. câmbio, informou a Petrobras em nota.

A empresa deixou o valor do diesel inalterado após cortar o valor do combustível para as concessionárias na semana passada na segunda redução em agosto.

Após um aumento nos preços dos combustíveis ao longo do ano, o petróleo está sendo negociado em níveis mais baixos com o mercado focado na demanda que pode ser impactada pela desaceleração econômica global.

Na tarde desta segunda-feira, o Brent caiu 4% por causa das preocupações com o consumo chinês após a divulgação de dados econômicos considerados fracos. 

A atual gestão do presidente da Petrobras, Caio Mario Paes de Andrade, convive com a queda dos preços do petróleo e derivados no mercado internacional. Desde que assumiu a presidência da empresa em 28 de junho, o preço do barril de Brent caiu cerca de 20.

De acordo com relatórios da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), desde 26 de julho, a gasolina vendida no Brasil está mais cara do que no exterior, com diferenças que variam de 7 a 43 centavos de dólar por litro. 

De acordo com o último relatório da segunda-feira, a diferença de preços na gasolina na sexta-feira foi mais ou menos em média de 0,33 centavos. Esta redução de 18 cêntimos ainda torna a gasolina nacional mais cara em comparação com os preços externos.

A manutenção de preços iguais ou superiores no mercado interno é importante para manter a atratividade dos importadores que vendem combustíveis ao Brasil, já que o país não é autossuficiente na produção.

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