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INSS: Taxa do consignado para aposentados é reduzida em 1,7% em 2023

Foi aprovado pelo Conselho Nacional da Previdência Social o corte dos juros cobrados para a contratação de empréstimos consignados do INSS.

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Foi aprovado pelo Conselho Nacional da Previdência Social o corte dos juros cobrados para a contratação de empréstimos consignados para os aposentados e pensionistas do INSS. Assim, o teto de juros dos empréstimos convencionais terá uma queda do percentual atual de 2,14% a.m para 1,7%. De 15 votos, 12 foram a favor da mudança e 3 votos foram contra.

Também foi alterado o teto de juros nas transações realizadas pelo cartão de crédito, onde passou de 3,06% para 2,6% ao mês. A medida foi considerada essencial para o reaquecimento do mercado e contratação de novos empréstimos, agora com uma taxa mais atrativa frente aos 13,75% da SELIC atual.

Porém, para entrar em vigor, as novas taxas dependem de uma publicação de uma instrução normativa do Diário Oficial da União. Segundo o Ministério da Previdência, a nova instrução deve ser publicada na quarta-feira, dia 15.

Decisão foi comemorada pelo ministro

O ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT) comemorou a decisão em sua conta do Instagram dizendo que: “baixar os juros é a bandeira do nosso governo“. Lupi ainda finalizou dizendo “no que depender do Ministério da Previdência, estaremos sempre dispostos a ajudar“, mostrando apoio à medida.

A redução foi proposta pelo Governo e foi aprovada, após estudos do CNPS, no qual é composto por representantes do Governo, aposentados, empresas e trabalhadores.

Importante ressaltar que somente os novos contratos serão beneficiados com o novo limite definido de juros. Os contratos antigos permanecem com as antigas faixas.

O empréstimo consignado do INSS

O crédito consignado do INSS é direcionado aos aposentados e pensionistas e o desconto dos valores é feito diretamente na folha de pagamento do beneficiário. Com isso, o crédito é considerado menos arriscado, já que o dinheiro é cobrado diretamente na fonte

Atualmente, são 8 milhões de aposentados e pensionistas com contrato de empréstimo consignado ativo e cerca de 1,8 milhão já comprometeram o limite de utilização do crédito de 45% da renda dos beneficiário, segundo o Ministério da Previdência Social.

João Inocentini, presidente do Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados) da Força Sindical, disse que a proposta dos bancos era manter uma taxa um pouco elevada, passando para 2,04% ao mês. Inocentini acredita que a queda brusca nas taxas poderá fazer com que os bancos menores não consigam operar a modalidade de crédito.

“Acho que nós temos que realizar cálculos para que os bancos [menores] continuem oferecendo, porque o impacto é muito grande. Quem mais precisa terá dificuldade. É necessário baixar a taxa, pois, são esses que vão na favela, na roça, no sertão para fazer o consignado”.

Agora está para ser formado um grupo de trabalho para discutir as taxas que as instituições pagam pela operação do crédito consignado.

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Sobre o autor  /  Tiago Menger

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