Na última sexta-feira, 2, Gilherme Gastadello, presidente do INSS, informou o governo que o atendimento de prioridade do INSS estaria comprometido. De acordo com ele, o bloqueio do Orçamento de recursos no final de 2022 poderia causar um impacto no atendimento aos segurados e pensionistas do INSS.

No alerta enviado por Gastaldello ao Ministério da Economia é dito que:

A partir disso, os serviços essenciais poderiam ser afetados e o atendimento para o público, suspenso.

Pela proposta orçamentária aprovada pelo Congresso, os gastos com benefícios chegariam a R$ 756,8 bilhões em 2022. No entanto, devido a diminuição da fila de benefícios do INSS, o valor chegará a R$ 764,4 bilhões.

Atualmente, o governo aguarda a aprovação do Tribunal de Contas da União  para receber um crédito extraordinário de R$ 7,6 bilhões. O valor deve ficar fora do teto de gastos e limitar a expansão dos gastos para efetuar o pagamento com os benefícios da Previdência Social.

Para os técnicos do governo, a carta tem como objetivo fazer o alerta quanto às consequências causadas pelo bloqueio orçamentário. Apesar do tom preocupante, eles garantem que as agências continuarão funcionando normalmente, e que os pagamentos de pensões e aposentadorias devem acontecer seguindo o cronograma esperado.

O INSS afirmou em uma nota na terça-feira, 6, que os serviços seguem sendo prestados normalmente:

Por fim, técnicos do governo disseram que ajustes foram feitos para evitar a paralisação das atividades. Porém, não foi detalhado quais seriam as alterações feitas.

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