O cenário político brasileiro é de incertezas e as eleições de outubro levantaram dúvidas no setor bancário, que teme a morte do Auxílio Brasil. Nesse contexto, há previsão de possíveis perdas relacionadas ao empréstimo do benefício.

Dessa forma, a variedade de propostas dos candidatos à presidência da república gera incerteza entre os bancos na hora de conceder o crédito consignado. Porque existe o risco de que, se a regulamentação mudar, as famílias deixem de participar do programa, assim, deixando de pagar as parcelas do empréstimo e causando prejuízos aos bancos.

Apesar das incertezas e de um cenário repleto de propostas de políticas, o ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, disse que o crédito consignado deve começar neste mês de setembro, mas ainda não há data definida. Assim, a lei que permite este empréstimo com desconto na fonte, foi sancionada no mês de agosto.

Dessa forma, o Ministério da Cidadania também emitirá regulamentos complementares para permitir que os bancos comecem a conceder empréstimos. Essas regras serão publicadas em setembro para que o empréstimo seja liberado aos beneficiários do Auxílio Brasil. Portanto, o governo prevê que o empréstimo consignado do Auxílio Brasil comece em breve.

Essas incertezas sobre a continuidade do Auxílio Brasil fizeram com que alguns bancos deixassem de oferecer o consignado do Auxílio Brasil. Um exemplo disso é o Itaú, que anunciou recentemente que havia suspendido o empréstimo devido à “temporariedade do benefício e as mudanças que ocorrem de mês a mês“.

Além do Itaú, o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Júnior, afirmou que: “essas pessoas terão maiores dificuldades quando o benefício terminar e por isso preferimos não operar“. O empréstimo é, portanto, um negócio arriscado para o banco.

Os bancos que vão ofertar o consignado do Auxílio Brasil são:

Segundo o Banco Central, a taxa média de juros cobrada pelos bancos é: 

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