Em breve terá início uma nova fase de consulta do sistema de Valores a Receber ou do ‘dinheiro esquecido’ em instituições. O Banco Central divulgou uma nota com os valores para liberação em janeiro: R$ 4,6 bilhões.

A maior parte do público, 23,5 milhões do total de 34,8 milhões, que tem crédito para resgatar receberá até R$ 10. Apesar disso, cerca de 500 mil pessoas e empresas têm mais de R$ 1.000,00 para sacar.

A consulta ainda não tem data para abertura. Em novembro deste ano, uma regulamentação do Banco Central obrigou as instituições financeiras a fornecer ao BC novas informações sobre valores para devolução, referentes a:

Esses valores serão incluídos nos valores já calculados pelo BC em 2022. Em nota, o BC diz que as consultas do SVR ainda estão suspensas temporariamente para aprimoramento da ferramenta.

De acordo com o Banco Central, os cálculos dos valores a receber dependem do envio das informações pelos bancos. Atualmente, o valor registrado para devolução no SVR é de R$ 4,6 bilhões, sendo R$ 3,6 bilhões para 32 milhões de CPFs e R$ 1 bilhão para 2 milhões de CNPJs.

Do total de 34,8 milhões de pessoas e empresas que podem sacar, 476 mil têm mais de R$ 1 mil para receber. A maioria do público, cerca de 23,5 milhões de pessoas, recebe somente R$ 10.

Veja abaixo os valores e quantas pessoas poderão rever dinheiro esquecido na próxima fase de consulta:

As instituições já pagaram R$ 2,36 bilhões a 7,2 milhões de pessoas físicas e 300 mil jurídicas. Desse total, R$ 321 milhões foram devolvidos via Pix para 3,7 milhões de beneficiários que clicaram diretamente no sistema para solicitar os recursos.

Para consultar se tem algum saldo disponível para resgate, basta utilizar o CPF no site do Banco Central, em https://www.bcb.gov.br/ quando a consulta for aberta.

Em 16 de abril de 2022, o Banco Central finalizou a última repescagem para aqueles que ainda pudessem retirar os valores durante a 1ª fase do sistema. Na 2ª fase serão liberados novos recursos.

O Banco Central ainda não anunciou se vai reativar o sistema de agendamento ou se todos poderão fazer a consulta e retirada dos valores ao mesmo tempo, quando for reaberta. O banco informa que não há risco de perda dos recursos, pois eles continuarão sob guarda dos bancos e instituições financeiras, e serão liberados novamente quando for retomada a consulta ao sistema de Valores a Receber.

Uma greve iniciada por funcionários do Banco Central exigindo melhores condições de trabalho e reajuste salarial foi o motivo do adiamento da consulta. A previsão é que o sistema volte no mês de agosto.

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