Auxílio Brasil: Na última quarta-feira (3) o presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou a lei que permite a celebração de empréstimo salarial por beneficiários do Auxílio Brasil e do Benefício de Prestação Continuada (BPC). 

Assim, com a nova lei, os beneficiários dos programas podem autorizar a União a descontar das transferências mensais as parcelas relativas ao pagamento da folha de pagamento.

Em seu perfil no Instagram, o ministro da Cidadania, Ronaldo Vieira Bento, ao responder a uma pergunta, afirmou que o banco estabeleceria esse prazo. 

‌A taxa de juros, a carência, o prazo de pagamento e o valor das parcelas serão definidos pela instituição financeira e não pelo Ministério da Cidadania, disse ainda.

Em resumo, os beneficiários do Auxílio Brasil que recebem R$ 600,00 a partir deste mês podem ter até R$ 240,00 deduzidos do benefício mensalmente para pagamento das parcelas – 40 de R$ 600,00. 

No entanto, é preciso planejar porque o valor do Auxílio Brasil será de R$ 400,00 novamente a partir de janeiro. Assim, após o desconto, as famílias recebem apenas R$ 160,00. 

De acordo com o texto da lei, as empresas devem enviar aos beneficiários um extrato com o valor contratado, o percentual de juros cobrado e o valor final a ser pago.

grupos de consumidores de empréstimos e especialistas financeiros dizem que o empréstimo salarial pode levar as famílias beneficiadas pelo programa social ao superendividamento e colocá-las novamente em apuros.

As taxas de juros devem permanecer praticamente no nível do crédito pessoal sem desconto em folha, que atualmente é de 87 por ano. 

Além disso, mesmo que o cidadão deixe de receber o benefício porque não atende mais aos critérios governamentais, ainda tem que pagar o empréstimo salarial.

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