A semana passada foi bastante intensa no Twitter após a aquisição da empresa por Elon Musk por US$ 44 bilhões (R$ 222,5 bilhões). A sexta-feira, em particular, foi bastante traumática para a maioria dos agora ex-funcionários, já que Musk dispensou dezenas de pessoas, incluindo parte da equipe de 150 colaboradores que atuam aqui no Brasil. Agora, Elon Musk estaria solicitando o retorno de alguns dos que foram demitidos.

Todo o processo de demissão foi bem rápido, após a confirmação da aquisição de Elon Musk em 27 de outubro, parece ter sido bastante caótica. O Twitter desligou cerca de 3,7 mil pessoas por e-mail em menos de uma semana, a fim de reduzir os custos.

E as atividades do departamento de Recursos Humanos da empresa teriam sido caóticas, segundo relatos de duas fontes internas entrevistadas pela Bloomberg News. Aparentemente, alguns dos demitidos foram dispensados sem que os gestores notassem que o seu trabalho e experiência fossem avaliados corretamente, especialmente por conta de alguns recursos novos que estavam em fase de desenvolvimento no Twitter.

Segundo a Bloomberg News, muitos funcionários só descobriram a perda de seus cargos depois de perceberem que não conseguiam mais acessar os e-mails e suas contas na plataforma de comunicação corporativa Slack.

O Twitter ainda não comentou o assunto e não confirma o que as duas fontes disseram à Bloomberg. No entanto, o lançamento do novo plano de assinatura chamado de Twitter Blue, que permitirá aos usuários usar o selo de verificação por US$ 8 (R$ 40) por mês, foi adiado para depois das eleições de meio de mandato nos Estados Unidos que acontecem na terça-feira (8) – a justificativa foram as preocupações com a possível disseminação de informações falsas durante o período das eleições americanas.

O Twitter já indicou que em breve apresentará recursos adicionais, incluindo a capacidade de postar vídeos mais longos e classificar respostas, menções e enquetes por prioridade. A nova direção também promete reduzir pela metade a exibição de anúncios.