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Banco Central volta a aumentar taxa básica de juros. Veja o que muda
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O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) elevou a taxa de juros (Selic) para 13,75 ao ano pelo 12º dia consecutivo. Este é o nível mais alto desde 2017, mas o mercado espera uma nova alta em setembro.
Medidas do Banco Central
O movimento de aperto da política monetária começou no ano passado, quando as taxas de juros atingiram a mínima histórica de 2. Desde então, novas medidas aprovadas pelo governo em conjunto com o Banco Central aumentaram a incerteza fiscal no país.
Em nota, o Comitê do Branco Central, Copom, mencionou as expectativas de inflação. Para um horizonte de 6 trimestres à frente, a projeção do IPCA é de 3,5 em 12 meses. O horizonte relevante é 2023 e, em menor medida, 2024. O Copom optou por enfatizar a inflação de 12 meses no primeiro trimestre de 2024. O Copom manterá sua estratégia até que a desinflação esteja consolidada e ancorada em torno da meta, escreveu ele.
Por que aumentar a Selic?
O aumento da taxa básica de juros torna o crédito mais caro e leva a uma desaceleração da economia, reduzindo a inflação. Como resultado, os preços tendem a cair ou permanecer estáveis.
O Banco Central estabeleceu a meta de inflação para 2023 em 3,25, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual mais ou menos. Os analistas já estão assumindo que o limite será ultrapassado pelo segundo ano consecutivo.
O Brasil continua sendo a maior taxa de juros real do mundo, líquida de inflação, de qualquer lista de 40 economias. A taxa de juros real do Brasil está em torno de 8,52 por ano, mais que o dobro do segundo lugar (México em 4,20), segundo dados da MoneYou e Infinity Asset Management.
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Sobre o autor / Tiago Menger
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