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Ministro anuncia retorno do programa Minha Casa, Minha Vida; veja o que muda
Na última terça-feira (3), o novo ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, anunciou a volta do programa Minha Casa, Minha Vida.
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Na última terça-feira (3), o novo ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, anunciou a volta do programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo o ministro, o governo garantiu R$ 10 bilhões para investimentos na área em 2023. Renan Filho, ministro da Infraestrutura, enfatizou que o governo se destaca pelas conquistas sociais para o povo.
Segundo o ministro, mais de um milhão de pessoas foram forçadas a deixar suas casas ou ameaçadas de despejo durante a pandemia de Covid-19.
Durante a cerimônia de posse, ele afirmou ainda que o Brasil tem um déficit habitacional de 5,9 milhões de moradias e que o programa Minha Casa, Minha Vida, instituído pelo governo Lula em 2009, contratou 4,2 milhões de apartamentos até o ano de 2016.
Criação do programa Minha Casa, Minha Vida
O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida foi lançado pelo governo Lula em 2009 para ajudar famílias de baixa renda a adquirir sua primeira casa. Dessa forma, o cidadão tem o direito de comprar a casa própria com juros mais baixos, seja na cidade ou no campo.
No ano de 2020, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a substituir o nome do programa por Casa Verde e Amarela. Segundo publicação da Agência Brasil, o ministro afirmou: “Temos que reconstruir quase tudo nessa pasta, inclusive o Minha Casa, Minha Vida. Um programa tão importante neste país, reconhecido pela população, mas descontinuado“.
Maior investimento em saneamento básico
Barbalho Filho também destacou que pretende priorizar o saneamento e disse que não vai restringir os investimentos na região e que os investimentos devem ser maiores nas áreas mais pobres onde não há interesse da iniciativa privada em investir.
“Vamos avançar onde pudermos avançar na questão do saneamento básico. Hoje existem cerca de 1.200 comunidades onde não há saneamento fornecido pelo setor privado ou público“, disse ele. Sobre a aprovação do marco do saneamento em 2022, Filho disse que vai incentivar o investimento privado em saneamento.
Sabemos que em muitas áreas do país, principalmente nas mais pobres, onde há pouco ou nenhum saneamento, o setor privado não se interessa em investir. Nessas áreas o governo deve atuar, disse.
Além disso, o ministro também defendeu o diálogo com os movimentos sociais por moradia e anunciou a criação da Secretaria Nacional de Políticas para Territórios Periféricos. “São vocês [integrantes de movimentos] que trazem a experiência e a demanda organizada de parcela da população que ficou desistida nos últimos anos“, finalizou.
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Sobre o autor / Tiago Menger
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