Após seu retorno, o programa Bolsa Família voltou a ser um dos assuntos mais discutidos no Brasil, já que Jair Bolsonaro (PL) em seu governo havia substituído o programa pelo Auxílio Brasil. Porém com a vitória de Lula (PT) no mês de outubro, o novo presidente da república alterou o programa já em seus primeiros dias de mandato.

No entanto, devido à grande especulação sobre o assunto, surgem muitas informações que nem sempre são verdadeiras. Com isso, uma das últimas notícias a circular seria se as mães solteiras inscritas no Bolsa Família podem receber um valor maior que os demais beneficiários. Veja o que já se sabe sobre o assunto até o momento.

Não. Até o momento não existe nenhuma informação ou previsão por parte do Governo Federal que indique que as mães solteiras tenham direito de receber o valor em dobro pago pelo Bolsa Família.

Esta informação aconteceu devido a confusão feita pelas pessoas com o que já foi pago pelo antigo e extinto Auxílio Emergencial. O valor foi repassado durante o período de pandemia pelo Governo para as mães solteiras que passavam por dificuldades financeiras e, com isso recebiam um valor em dobro.

Desta forma, o programa Bolsa Família é um programa de transferência de renda social, que tem como objetivo auxiliar as pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade e as regras para participar e receber os valores são sempre as mesmas para todos os beneficiários.

Para isso, é necessário cumprir os requisitos que são exigidos pelo programa, como possuir uma renda de até R$ 210 por mês por pessoa, não estar inscrito em nenhum outro programa previdenciário que ultrapasse a renda mínima definida, possuir mais de 16 anos para ser o responsável familiar, não possuir CNPJ vinculado ao titular, além de estar devidamente cadastrado no CadÚnico (Cadastro Único). O Governo Federal faz a seleção de forma automática.

Assim, não haverá nenhum valor adicional ou valor em dobro para as mães solteiras que estejam cadastradas e recebendo as parcelas pagas pelo Bolsa Família.

O PL nº 2099/20 beneficia as mães chefes de família com um auxílio permanente no valor de R$ 1.200 por mês. Para isso, é necessário ser maior de 18 anos, não possuir emprego formal ativo, possuir uma renda de meio salário mínimo per capita ou até 3 salário mínimos, não receber outros benefícios previdenciários ou assistenciais e estar cadastrada no CadÚnico.

Porém, o texto ainda segue em trâmite na Câmara dos Deputados desde o mês de novembro de 2021 sem nenhum avanço significativo.

A Caixa já deu início aos pagamentos do primeiro calendário do Bolsa Família para janeiro. As parcelas começaram a ser depositadas no dia 18 de janeiro para os beneficiários com o NIS final 1, e seguem até dia 31 de janeiro, quando o último grupo recebe o pagamento.

Confira abaixo o calendário do Bolsa Família 2023 para janeiro:

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